27/06/2015

Fanfic: Minha Muito, Muito Estranha Vizinhança - Capítulo 24

Capitulo 24 - Ok, isso era muito, muito mal?

– Sim, me diz Edward você é realmente um vampiro? – ele me encarou por um momento e suspirou assentindo.

– Eu sou. – sussurrou e pra não deixar eu ter duvidas, ele se sentou ficando com o rosto colado no meu e presas apareceram em sua boca.


Ai meu Deus do céu.

Ele é um vampiro! Meu vizinho é um vampiro! Não espera, meu namorado é um vampiro!

Vampiro de verdade. Com presas e.... OMG ele tem presas.

Mas rápida do que eu achei que fosse possível, pra mim, eu saltei de cima de Edward e sai correndo pra saída mais próxima, infelizmente eu havia esquecido que a porta estava fechada e dei com a cara nela, caindo de bunda no chão.

– Out... merda, merda... – resmunguei segurando o nariz, Edward em um segundo estava ao meu lado.

– Você está bem Bella? – olhei pra ele e as presas ainda estavam lá.

– AAAAAAAAAAAh... – gritei o empurrando e me levantando e abrindo a porta desesperada, sai do quarto olhando pros lados decidindo pra onde correr.

Pra baixo, sim pra baixo é sempre bom.

Quase quebrei o pescoço descendo a escada no desespero, e ainda olhando pra todos os lados decidindo pra onde ir.

– Bella espere... – ouvi Edward me chamar e desesperada corri pra cozinha, só Deus sabe por que eu entrei na cozinha, mas assim que estava aqui, eu sabia por que estava aqui.

Abri os armários procurando a minha única salvação. Eu sabia que mudar para subúrbio não era boa ideia. Eu sabia que meu vizinho seria um psicopata, ok não era psicopata, mas estava bem perto disso.

– ACHEI! – gritei de alegria ao erguer o pote de alho e quando me virei para porta Edward estava me olhando confuso.

– O que é isso Bella? – ele olhava pro pote e desesperada me apressei a abrir, ele veio em minha direção e taquei todo o alho nele, que fez uma careta de nojo, mas não queimou, nem derreteu, nem pareceu sentir nenhuma dorzinha se quer.

Ok isso era meio decepcionante.

– Isso é alho triturado? – Edward perguntou olhando sua camisa que agora tinha vários restos de tempero sobre ela.

Franzi o nariz com o cheiro e a aparência do alho sobre a camisa de Edward, eca alho era nojento, é minha mãe tinha razão eu odiava alho.

– É?

– Por que jogou alho triturado em mim?

– Não é o que se joga em vampiros? – Edward pareceu triste.

– O que você esperava que acontecesse? – olhei para meus pés e dei de ombros.

– Não sei, tipo que você queimasse um cadinho de nada, e assim eu poderia fugir?

– Oh... você quer fugir de mim? – ele parecia tão triste que quis abraçá-lo, mas as presas continuavam lá.

– Não, eu só... porra Edward você é um fudido vampiro.

– Eu achei que você já sabia. – sussurrou tristemente enquanto arrancava sua camisa e me distrai um pouco olhando seu peito.

Pra um vampiro ele era muito gostoso...

Não Bella, ele ainda é um vampiro. Respirei fundo tentando controlar minhas partes de menina.

Com toda a minha força de vontade ignorei seu peito, e encarei seu rosto, parecia que alguém tinha enfiado uma estaca na mãe dele de tão tristonho que ele estava, e engolindo o medo, o cheiro ruim de alho, fui até ele e o abracei, ele pareceu surpreso, mas mesmo assim me abraçou apertado.

– Eu desconfiava, mas ai você mostrou esses dentões. Eles são de verdade? – ele me afastou um pouco para me encarar.

– Eles são sim.

– OK. E você é realmente um vampiro?

– Sim eu sou.

– Certo, e o que acontece agora?

– Como assim?

– Sei lá, você pretende me matar, ou me transformar, ou quem sabe virar um morcego? – Edward riu e bufei, não era hora pra rir, isso era sério. Não seria legal chegar pra uma amiga e dizer, cara meu namorado vira morcego.

– Bella, eu não vou fazer nenhuma dessas coisas. – me afastei dele colocando as mãos na cintura.

– Por que não? Meu sangue num presta por acaso? – ele arqueou uma sobrancelha e sorriu.

– Amor eu nunca experimentei para saber. – corei um pouco, mas fiquei séria.

– E nem vai experimentar, pode tirar suas presinhas bobas de perto do meu pescocinho. – Edward respirou fundo.

– Bella, eu não vou te morder. Não tenha medo. – ele parecia sincero e sorri um pouco, tentando me concentrar em minhas outras duvidas.

– Ok, então vai me transformar? Ou virar morcego?

– Eu não viro morcego.

– Sério? Que chato.

– Você queria que eu virasse morcego? – dei de ombros olhando pros meus pés, seria esquisito se ele virasse, mas seria legal também né.

– Não que eu queria, mas seria interessante. – ele riu e me puxou para seus braços os colocando em volta de minha cintura, e engolindo o medo o abracei de volta.

Eu só tinha que lembrar que ainda era meu Edward. Mesmo que agora ele tinha presas e mordia pescoços alheios por ai.

Ai eu preciso de terapia, é muito pra uma pessoa só.

– Você é louca Isabella. – tentei empurrá-lo pra xingá-lo, mas ele não me soltou, e continuou a falar, me fazendo para de me contorcer. – Mas é uma das coisas que mais amo em você.

– Oh, ama? – Edward afrouxou um pouco o abraço e me encarou, suas presas tinham sumido e consegui sorrir um pouco, eu ia demorar para me acostumar com elas. Ele me deu um beijinho rápido, só um leve roçar de lábios que me fez suspirar.

– Eu amo você Bella. – senti vontade de chorar, eu acho que o amava também.

Bem eu tinha que amar né, por que vou te contar, só amando, e amando muito pra aceitar que seu namorado é um vampiro.

Voltei a olhar pra ele e toquei seu rosto.

– Eu acho... bem eu devo te amar também. – eu não parecia muito certa, mas Edward riu mesmo assim.

– Fico feliz por isso, minha vampirinha. – ele sussurrou beijando meus lábios e suspirei contra sua boca, vou te falar vampiros sabem beijar...

Merda.

Me lembrei de repente da enfermeira Mary, ela disse algo sobre ser companheira do vampiro, ou ele te dava um pé. E se Edward me desse um pé? Eu sei que estava fugindo dele agora a pouco, mas era só o choque, eu ainda queria ficar com ele.

– Tudo bem? – ele se afastou um pouco me encarando preocupado, mordi meu lábio olhando para seu peito e evitando seus olhos.

– Você... você vai me transformar? – voltei a perguntar o que ele não tinha me respondido antes, e o ouvi suspirar, ergui o rosto e ele me encarava sério.

– Não é uma boa ideia Bella... – assim que ele falou eu soube. Eu não era sua companheira. Meu lábio inferior se projetou pra frente em um bico e meus olhos se encheram de lagrimas, Edward me olhou desespera.

– Amor não chore, você quer ser transformada em vampira?

– Na verdade eu não sei.

– Então por que chora?

– É que eu sou só estepe até sua verdadeira companheira aparecer. – ele pareceu chocado por um minuto, mas em seguida sorriu.

– Onde ouviu isso?

– Quando eu fui fazer exame com sua mãe, uma enfermeira de mentalidade meio duvidosa, disse que vampiros são ótimos namorados, mas só até achar as companheiras ai você vai me chutar. – Edward respirou fundo.

– Bella amor, eu não vou te chutar.

– Por que você ainda não achou sua companheira? – ele esfregou o rosto.

– Isabella eu já achei minha companheira. – minha boca se abriu em choque.

– Seu cachorro, você quer ficar com as duas? – o empurrei, mas ele agarrou meus pulsos com uma só mão e os colocou atrás das minhas costas, com sua outra mão agarrou meu queixo me fazendo encará-lo, seus olhos dourados brilhavam e me prendiam.

– Isabella, você é a única pra mim, e foi desde o primeiro momento em que peguei você me secando através da sua janela. – corei com suas palavras e isso o fez sorrir, antes de continuar. – Assim que eu vi você eu sabia que não existiria outra pra mim. Você é minha companheira, está entendido?

Assenti ainda presa em seus olhos e ele sorriu e me beijou, gemi em sua boca, ele soltou meus pulsos e meus braços voaram para seu pescoço, me colando mais contra ele. Edward gemeu em minha boca e desceu suas mãos por meu corpo e agarrou minha bunda me erguendo do chão, entrelacei minhas pernas em volta do seu quadril, e me segurando pela bunda ele me encostou contra a parede.

– Edward... – gemi afastando a boca da dele para respirar, ele grunhiu esfregando sua ereção já muito evidente contra meu sexo e arfei me agarrando mais a ele.

Sua boca foi para meu pescoço e travei por um momento, mas em vez de dentes eu só senti seus lábios e língua em minha pele, o que me fez gemer e me esfregar mais ainda nele.

– Não vou te morder Isabella, só se você me pedir.

– Ok, ok.... – falei entre arfadas e ele voltou a me beijar, sua língua se enroscando com a minha, sua boca devorando a minha, meus dedos se enroscavam em seu cabelo, Edward gemia e grunhia em minha boca. Dessa vez ele se afastou arfante.

– Quero você Bella.

– Sou sua. – arfei descendo as mãos por suas costas e sentindo seus músculos, cara ele é muito gostoso.

– Quero você toda. – corei um pouco assentindo e ele gemeu, e em uma velocidade que me fez perder o fôlego eu estava deitada em minha cama.

Arregalei os olhos meio confusa e Edward riu.

– Você é rápido.

– Eu sou muitas coisas Isabella. – ele sorriu maliciosamente e corei mais do que antes.

– É? Mostre-me então. – sussurrei e ele sorriu e voltou a me beijar, gemi segurando em seus braços, ele afastou a boca da minha, se ajoelhando entre minhas pernas e tirou minha blusa começando a abrir minha calça, soltei o meu sutiã, e Edward gemeu ao olhar meus seios.

– Você é linda. – mordi meu lábio e ergui o quadril quando ele puxou minha calça para baixo e meus sapatos me deixando nua. – Maravilhosa. – sussurrou, passando as mãos em minhas pernas e suspirei baixinho.

– Edward...

– Diga amor? – deitou seu corpo sobre o meu e acariciou as laterais do meu corpo, arfei agarrando seus ombros com força.

– Você tem alguma doença sexualmente transmissível? – falei não sabendo por que, mas isso me veio à cabeça de repente, Edward parou de me tocar me olhando meio... não muito chocado.

– O que? – corei e tampei meu rosto com as mãos.

– Nada. – ele riu e pegou minhas mãos tirando do meu rosto e as beijou.

– Eu não tenho nenhuma doença, e você tem? – ele tinha um sorriso perverso e ri um pouquinho.

– Bem não que eu saiba, mas como eu nunca fiz sexo antes, eu devo estar limpa.

– Bom. – sussurrou e levou minhas mãos a sua calça onde sua ereção parecia maior do que da ultima vez que me esfreguei nela.

– Oh meu... – arfei e ele riu e me beijou, ele deixou minhas mãos sozinhas e subiu uma das suas para meu seio beliscando o mamilo, enquanto a outra roçava meu clitóris.

– Você está molhada pra mim amor? – sussurrou afastando os lábios e me encarando.

– Sim... – gemi desesperada por algum atrito, e ele sorriu e penetrou dois dedos em mim, arquei meu corpo sentindo seus dedos irem mais fundo até uma dorzinha me incomodar.

– Desculpe, vou fazer você se sentir bem amor. – prometeu, movendo seus dedos lentamente pra fora e pra dentro, enquanto seu polegar esfregava meu clitóris, tirou a mão de um sei passando a provocar o outro, e desceu sua boca para o bico o chupando com força.

– Oh sim.... – arfei arqueando meu corpo e sentindo cada vez mais molhado meu sexo. Eu gemia, entre toque, beijos e lambidas e estava me deixando louca. Seus carinhos estavam me levando ao orgasmo, e levando muito rápido.

Minha boceta já pulsava e minhas pernas tremiam, Edward começou a descer beijos por meu corpo, quando chegou entre minhas pernas as afastou e me lambeu. Gritei sentindo o meu orgasmo me alcançar e meu corpo todo pulsando e amolecendo em seguida.

– Eu adoro seu gosto, amor. – ele sussurrou voltando pra cima e me beijando ardentemente, mordiscando meus lábios, chupando minha língua em sua boca, me deixando louca por ele. Por algo mais que seus dedos e sua boca em meu corpo.

– Edward... por favor... – gemi e ele sorriu saindo de cima de mim e pegou uma coisa em seu bolso de trás e colocou na boca, notei que era uma camisinha, ele piscou pra mim e tirou suas calças.

Seu pau duro saltou pra fora, ereto e duro, e com certeza eu estaria fodida no dia seguinte. Edward massageou seu pau e em seguida colou a camisinha, e voltou pra cama ficando sobre mim.

– Tudo bem vampirinha? – sorri um pouco e o abracei pelo pescoço.

– Tudo sim.

– Eu amo você. – sussurrou antes de me beijar e seu pau esfregou contra minha boceta me fazendo gemer dentro da sua boca.

Ele agarrou minha perna a colocando sobre seu quadril me deixando mais aperta, fiz o mesmo com a outra perna, e seu pau escorregou um pouco mais para dentro de mim.

– Oh.... – arfei afastando os lábios dos dele e Edward rosnou segurando firmemente minha cintura, e entrou mais em mim. Fiquei um pouco tensa quando ele foi impedido de ir mais pela minha barreira.

– Eu te amo. – me lembrou me beijando e em seguida se afundou em mim com um impulso rápido, arfei cravando as unhas em seus ombros e ele grunhiu e ficou parado por um momento.

Nossas respirações se misturavam e ficamos nos encarando por um momento, quando eu não senti mais dor, puxei o rosto de Edward para o meu e beijei sua boca mordicando seus lábios, ele gemeu e apertando minha coxa saiu todo de dentro de mim e voltou lentamente, eu gemi alto em sua boca e agarrei seu cabelo na nuca o beijando mais forte.

Edward grunhiu e começou a acelerar seus movimentos, a sensação dele dentro de mim era deliciosa, eu me sentia tão preenchida, mesmo Edward sendo frio, seu pau fervia dentro de mim, e isso só me fazia gemer e agarrá-lo com mais força.

Os movimentos deles já eram mais fortes e rápidos e estavam me fazendo ir a loucura. Minhas mãos arranhavam suas costas e meus quadris balançavam tentando acompanhar o ritmo das suas investidas. Minha boca só servia para gemer ou beijá-lo, hora eu beijava sua boca, ou seu pescoço, seu rosto, meus lábios pareciam ter que estar em sua pele o tempo todo.

– Edward... o meu.... – eu arfei sentindo que estava perto de vir novamente, Edward gemeu descendo a cabeça até meus seios e passou a chupar meus seios, eu podia sentir seu pau pulsando dentro de mim, e ele devia estar tão perto quanto eu.

– Eu vou... – gemi arqueando meu corpo, e Edward rosnou, levando sua mão para meu clitóris e o esfregando, meu corpo praticamente saltou da cama quando eu vim pela segunda vez.

Edward gemendo veio comigo e nos abraçamos sentindo o prazer abandonar nossos corpos.

O rosto de Edward estava enterrado entre meus seios, e ele escorregou para fora de mim e ergueu o rosto sorrindo.

– Oi vampirinha.

– Oi meu vampirão. – ele gargalhou e ficou sobre mim e beijou meus lábios, um beijo calmo e doce que me fez suspirar e derreter contra ele, quando ele se afastou sorria.

– Você é tudo pra mim. – toquei seu rosto bonito.

– Você é tudo pra mim também.

Ficamos ali nos encarando por um tempo até Edward se levantar um pouco chateado, minha mãe havia chegado, nos levantamos da cama e achei melhor Edward ir embora e eu tomar um banho.

– Não quer mesmo companhia?

– Não, outro dia quem sabe. – ele sorriu brilhantemente.

– Eu vou cobrar hein.

– Eu sei que vai. – ele sorriu e me beijou rapidamente e naquela velocidade assustadora saltou a janelas e num segundo ele estava em seu quarto.

Safado e eu achando que ele quase morria pra vir no meu quarto escalando a arvore.

Ele acenou pra mim do seu quarto e ri acenando de volta. Fui pro banheiro tomar um banho, minhas partes de menina doíam um pouco, e talvez a água quente ajudasse a melhorar.

[...]

Desci pra cozinha e minha mãe estava no chão pegando o alho, fiz uma careta e comecei a dar meia volta pra fugir dali.

– Pare onde está mocinha. – me virei pra ela sorrindo.

– Oi mamãe.

– Isabella o que é isso?

– Isso o que? – melhor me fazer de tonta, ela arqueou uma sobrancelha, e bufei, sem chances que eu contaria pra ela que eu taquei alho em Edward.

– Isabella?

– Ok, fui eu. Eu ia cozinhar para Edward e derrubei todo o alho nele.

– E cadê Edward?

– Foi pra casa se limpar.

– E por que você não limpou isso?

– Eu esqueci.

– Como esqueceu? – pensa Isabella, pensa. Dei de ombros e falei a primeira coisa que veio a mente.

– Ué, esquecendo, telefone tocou, e conversa vai, conversa vem. – fiz minha melhor cara de paisagem e ela pareceu engolir, pois só me entregou o pano e mandou-me limpar minha bagunça. Ainda bem que ela não me perguntou quem era no telefone, por que ai eu ia me ferrar.

Comecei a limpar o chão com uma careta de nojo, esse treco era fedido. Sério eu devia ter jogado o alho normal, pelo menos agora não teria nada pra limpar.

Depois de limpar minha bagunça, mamãe e eu jantamos juntas, ela começou a tagarelar sobre Phil que chegaria amanhã e ela estava morrendo de saudades, e eu fingia prestar atenção, mas a minha tarde louca com Edward não saia da minha cabeça.

Vampiro, presas, companheira, sexo maravilhoso.

Que dia louco.

Na hora de dormir, Edward já estava no meu quarto então só tirei a roupa na frente dele mesmo e me deitei ao seu lado, ele sorriu maliciosamente e acariciou minha bunda e dei um tapa em sua mão.

– Nem pensar vampiro safado, eu estou dolorida. – ele gargalhou e me abraçou.

– Ok, vou deixar você descansar, mas só hoje hein. – sorri como boba com sua promessa e me aconcheguei mais nele e adormeci rapidamente.

[...]

Quando acordei Edward já havia ido, e fui me arrumar para a escola. Me vesti como de costume e fui tomar café, mamãe mandou não esquecer que eu tinha medico, depois da escola.

– Eu não esqueci mãe.

– Ótimo, será que Edward se importa de levá-la?

– Por quê?

– Eu vou buscar Phil no aeroporto, talvez vamos ficar em Seattle, para passar a noite. Tudo bem pra você?

– Sem problemas. Eu falo com Edward.

Ela sorriu, e ouvimos a buzina do carro de Edward, me despedi dela com um beijo e corri para fora, assim que cheguei ao carro, estava prensada contra ele tendo minha boca devorada pelo meu vampiro.

Sabe eu até gostava desse negocio de vampiro.

Era sexy.

Quando ele afastou a boca da minha eu estava suspirando como boba e ele sorriu. Colocou-me dentro do carro, pois eu estava meio alheia depois desse beijão.

Edward dirigiu em silêncio por algum tempo, e eu olhava pra ele, ele se virou pra mim e sorriu.

– O que?

– Eu estava pensando... – comecei a falar, mas parei, eu pensava em tantas coisas sobre Edward sendo um vampiro.

– Diga. – ele pediu e perguntei sobre a primeira que veio a minha mente.

– Agora que eu sei que sou sua companheira, o que uma companheira faz?

– Tudo que eu mandar.

– É pra ser companheira ou escrava? – ele riu e parou o carro, olhei em volta e já estávamos na escola, ele se aproximou de mim e me deu um beijo rápido.

– Vamos fazer assim, depois da aula eu te dou uma aula sobre vampiros, companheiras e tudo mais que você quiser saber. Fechado?

– Claro... há pode ser depois do medico? Eu tenho que ir hoje.

– Sua mãe vem te buscar?

– Na verdade eu vou aproveitar dos meus privilégios de companheira e mandar você me levar. – ele riu.

– Privilégios?

– Bem, tem que ter algum né, por que se não vai ser um porre ser companheira de um vampiro. – ele estreitou os olhos e só sorri saindo do carro.

Edward rapidamente saiu e passou o braço sobre meus ombros e começou a me guiar pelo estacionamento, estávamos andando quando vi o jipe de Emmett, e todos estavam lá conversando.

Rose com Emmett, Jasper e para minha surpresa Alice. Ben estava lá também, sorri alegre ao ver meus amigos, mas parei de repente.

– Edward você é um vampiro. – murmurei e ele parou comigo me olhou confuso.

– Bem, sim, não havíamos esclarecido isso ontem? – olhei para ele em pânico.

– Um vampiro de verdade.

– Sim?

– Bebe sangue com presas e essas coisas todas de vampiros?

– Bella o que há? – na verdade eu só estava resmungando e não prestando atenção nele, eu estava colocando meu cérebro pra funcionar, e não estava gostando do que estava percebendo.

– Mas se você é um vampiro, eles... – olhei meus amigos que agora me encaravam e engoli em seco.

– Bella... – Edward chamou e me afastei dele.

– Eles são... são...

– Bella, espere... – ele tentou segurar minha mão, e me afastei vendo meus amigos, ou melhor, os lobos, zumbis e vampiros vinham em minha direção.

– Eles também são de verdade? – ele me olhou preocupado e confirmou.

Olhei em pânico para os lados e vários alunos circulavam pra lá e pra cá. Vários alunos, mas não humanos, eram todos vampiros, lobos e zumbis.

Ok, isso era muito, muito mal?

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