21/06/2015

Fanfic: Minha Muito, Muito Estranha Vizinhança - Capítulo 19

Capitulo 19 - Ok, isso era muito, muito fora da realidade?

– Então podemos continuar o que começamos no cinema? – De repente toda a conversa sobre Jasper foi esquecida e só pude corar vermelho brilhante e assentir.

– Bom, então tire a blusa. – Meu rosto ficou mais vermelho ainda, mas sem reclamar eu tirei a minha blusinha, Edward se aproximou e tirou os doces do meu colo e colou no banco de trás e segurou meus seios passando os polegares nos mamilos que endureceram na hora, ele sorriu e lambeu os lábios.

– Senti saudades meninas. – Sussurrou antes de se inclinar e lamber meu seio sobre o sutiã.

– Oh meu... – Gemi quando sua língua fria passou pelo mamilo, minha pele estava quente e Edward estava tão frio. Agarrei seus ombros respirando com um pouco de dificuldade, ele rapidamente abriu o feixe do meu sutiã, soltei seus ombros e deixei o sutiã escorregar por meus braços e meus seios estavam expostos.

Corei ao sentir o vento sobre meus seios nus e meus mamilos ficaram mais duros, Edward gemeu segurando meus seios com ambas as mãos e provocando os mamilos com seus polegares, olhei para ele e prendi a respiração enquanto esperava para ver o que ele faria.

– Sua pele é tão suave. – Gemeu abaixando a cabeça e beijando meus seios um de cada vez, gemi baixinho jogando a cabeça para trás, Edward rosnou e voltei a olhá-lo e ele olhava meu pescoço, ele soltou meus seios e subiu seus lábios para minha garganta e chupou a pele dali.

– Edward... – Ofeguei voltando a agarrar seus ombros e apertar com força, ele afastou a boca da minha pele e me encarou ofegante.

– Eu quero você Bella. – pisquei um pouco confusa. Ele estava falando de sexo? Por que se fosse, não ia acontecer, nem uma chance de eu perder minha virgindade em um carro. Edward segurou meu rosto interrompendo meus pensamentos, ele sorriu.

– O que há, não quer ser minha? – Mordi o lábio.

– Eu quero, mas não aqui. – Ele sorriu.

– Eu não te pediria isso Bella. – Torci o nariz.

– Então o que quer dizer com ser sua? Não é sexualmente? – Seu sorriso se tornou maior.

– Oh eu quero que seja minha assim Bella, mas eu também quero você inteiramente.

– Eu sou.

– É?

– Claro, você acha que eu mostro meus peitos pra qualquer um é. – Ele riu com certeza da minha expressão indignada, seu polegar roçou carinhosamente contra minha bochecha.

– Eu sei, mas eu queria... eu... – Ele lutou procurando as palavras certas, mas por fim suspirou.

– Edward não é melhor eu vestir minha blusa? – Parecia que o momento de amassos passou e ele queria conversar sério, e estava começando a me incomodar estar pelada enquanto ele falava. Edward abaixou o rosto para meus seios e negou apressadamente.

– Não, não. Fique assim, eu gosto quando nada está entre nós.

– E o que fica entre nós?

– Roupas. – Ri mesmo não parecendo que era disso que ele se referia.

– Bem se é assim por que você ainda ta de camisa? – Brinquei o fazendo sorrir.

– Muito bem lembrado. – Ele me soltou e tirou sua camisa e a jogou no banco de trás, afastou seu banco e me puxou para seu colo, abracei seu pescoço, minhas mãos entrando no seu cabelo e torcendo os fios, ele envolveu minha cintura, suspirei ao sentir sua pele fria em contato com a minha.

– Pronto agora estamos sem nada entre nós. – Pisquei e ele riu. – Então acho que queria dizer algo? – Suas mãos se moveram preguiçosamente por minhas costas.

– Eu quero te dizer tanta coisa Bella.

– É só dizer Edward, eu estou bem aqui.

– É está, mas com certeza não por muito tempo. – Parei de mexer no seu cabelo, confusão era evidente em meu rosto.

– Edward do que está falando? Eu moro aqui agora, e no máximo que eu sairia de New Vale é para ir a faculdade.

– É... hmmm faculdade. – Ele fez uma cara estranha e toquei seu rosto.

– O que foi? Os vampiros não vão a faculdade? – Brinquei esperando que ele risse, mas Edward suspirou e me deu um pequeno sorriso.

– Só existe um tipo de faculdade pra vampiros. – Murmurou amargamente, o que só estava me deixando cada vez mais confusa.

– Não entendi.

– Hmmm é uma faculdade na Itália, mas eu não vou pra lá.

– Como assim? Você não pode ir pra faculdades normais, tipo Yale ou Harvard?

– Podemos, mas eu prefiro não me envolver com os humanos.

– Oh muito obrigada. – Bufei e ele sorriu.

– Você é especial Bella.

– Oh, ainda bem, mas me explica direito, essa faculdade na Itália, ela é pra lobos, vampiros e zumbis?

– Mais para os vampiros.

– E os lobos e zumbis?

– Eles podem se misturar melhor e pra eles irem para as faculdades com os humanos não há problema.

– Edward você está fazendo meu cérebro dar um nó.

– Desculpe Bella, é as coisas confusas de New Vale.

– Me conte essas coisas então. – Pedi, pois já estava começando a ficar irritada com esse mistério todo.

– Eu tenho medo de te contar. Os segredos de New Vale são muito grandes para você compreender. – Estremeci com o quão sombria sua voz soou.

– Por quê? Vocês não matam pessoas e escondem no seu porão né?

– Não, nada disso.

– Então seja o que for eu posso compreender.

– Eu acho que não pode, acho que quando souber vai sair correndo e gritando.

– Ow deve ser um grande segredo hein.

– Por assim dizer.

– E todos que vivem em New Vale sabem desse segredo?

– Claro.

– Os humanos também?

– Sim, eles sabem do segredo quando se mudam pra cá.

– Então Phil e minha mãe sabem? – Edward assentiu, mas que diabos, eu era a única sem saber?

– E por que eu não sei?

– Eu não sei por que não te contaram, talvez por medo de você sair gritando. – Brincou, mas podia ver em seus olhos que ele acreditava nisso.

– Sabe embora eu pareça um pouco doidinha, - Ele arqueou uma sobrancelha e bufei o ignorando e continuei. – Eu sou mais forte do que pareço.

– Eu sei que é Bella. Mas alguns segredos são demais para algumas pessoas. – Falou pesaroso e bufei.

Não importava qual fosse esse “grande segredo”, eu podia lidar com isso, se isso me fizesse ter Edward só pra mim com certeza eu podia lidar. Eu espero.

As mãos de Edward rastejaram para meus seios e suspirei esquecendo completamente o que estávamos falando, ele sorriu e se inclinou para levar meu mamilo na boca.

– Está tentando me distrair? – Sussurrei agarrando seu cabelo e ele chupou mais forte o bico.

– Com certeza vampirinha, chega de conversa séria. – Sussurrou antes de voltar a provocar meus seios.

Arfei jogando o corpo para trás, ele começou a alternar entre beijos e lambidas de um seio para o outro e eu só podia rebolar em seu colo, minha calcinha era uma causa perdida de tão molhada. Eu precisava de algum atrito imediatamente, e seu pau duro contra mim era o suficiente no momento para me dar isso, então continuei me esfregando descaradamente em seu colo.

Edward mordiscou meu mamilo, e rebolei em seu colo buscando alguma ação, ele largou meu peito e desceu as mãos para minhas pernas e abriu minha calça, suspirei de prazer a abrindo o máximo que podia. Edward afastou minha calça como dava e mergulhou dois dedos dentro de mim, gemi alto torcendo seu cabelo entre meus dedos com um pouco mais de força.

– Edward... – Engasguei quando ele provocou meu clitóris o esfregando com um pouco de força, ele voltou a mergulhar seus dedos em minha boceta, sem nunca deixar de chupar meus seios.

Não demorou muito, eu estava gemendo palavras incoerentes enquanto Edward metia seus dedos com mais urgência, e sua boca era mais ávida, meu sexo pulsou, sugando os dedos de Edward em mim, minhas pernas tremeram e estava tendo um orgasmo maravilhoso com os dedos dele dentro de mim.

Edward retirou os dedos e os chupou me fazendo gemer e deitei em seu peito esperando minha respiração se acalmar.

Respirei forte por alguns minutos e tentei me concentrar no batimento dos nossos corações...

Corações???

Pressionei meu ouvido contra o peito de Edward um pouco mais e não ouvi nada... Ofeguei ficando reta como uma memória rastejou em minha mente como um choque.

– Você vale também, meu vampiro. – Ele riu contra meu cabelo e beijou o topo da minha cabeça. Ficamos em silêncio por algum tempo, respirei fundo sentindo o cheiro dele e sua estranha frieza, me lembrei do outro dia quando ele não me respondeu por que ele era frio.

Na verdade, era estranho como ele era frio e Rosalie e seu irmão eram muito quentes, comecei a mastigar o lábio nervosamente, não era só isso que era estranho nele, havia mais coisas, coisas pequenas e que só convivendo você nota, algumas me lembravam Phil, ele era gelado como Edward, mas minha mãe havia dito que ele tinha doença, não me lembrava qual, mas Edward devia ter também.

Era melhor não comentar, ele podia se chatear, fiquei quietinha aproveitando o silêncio entre nós, nada exceto o vento, sua respiração em meu cabelo, meu coração, seu cora...

Apertei meu rosto um pouco contra o peito de Edward e só ouvi silêncio, movi a cabeça um pouco mais para o meio do seu peito e ainda silêncio. OMG...

– Bella o que está fazendo? – Edward riu e engoli em seco levantando rapidamente.

– Eu nada. Por quê?

– Você está bem?

– Você está bem? Bella... – A voz de Edward me trouxe ao presente e o olhei intensamente, não podia ser, podia?

– Isabella.. – Ele me chacoalhou nervosamente e pisquei o encarando.

– O que?

– Você ficou meio pálida... – Ele sorriu, mas parecia preocupado. – Está tudo bem, vampirinha?

– Eu...

– Isabella o que foi? – Agora ele estava sério, eu precisava ir pra casa e pensar no que fazer, o coração do meu namorado não bate e isso não pode ser normal. Pode?

Claro que não pode.

– Eu vou te levar pra casa, você está ficando cada vez mais pálida. – Ele murmurou me arrumando e me tirando do seu colo, pegou minha blusa e a sua na parte de trás do carro, ele me entregou a minha e se vestiu, fiz as coisas meio mecanicamente ainda em choque com a minha lembrança.

Como eu pude esquecer uma coisa dessa?

Tentei me lembrar mais daquele dia, mas só lembrava de Rosie indo pra casa, a gente falando e eu a magoando, em seguida eu estava com Edward e descubro essa coisa bizarra.

A merda do coração dele não bate. Isso não devia ser normal, não é?

E como eu fui esquecer isso, é uma grande coisa? E o que mais eu esqueci? De tomar banho, escovar os dentes...

Ok não estou sendo coerente, eu preciso...

Eu preciso Google.

– Bella chegamos. – Olhei pra Edward e em seguida pro outro lado e estávamos em frente a minha casa, nossa viajei legal aqui. – Isabella... – Edward me tocou e pulei.

– Desculpe, eu só... – Ele parecia a cada minuto mais preocupado e tentei dar um sorriso tranquilizador.

– Tudo bem, eu acho que fiquei enjoada.

– Eu devia ter te levado pra jantar primeiro.

– Bem, pode fazer isso na próxima. – Se ele estivesse vivo né, por que se o coração já não bate agora...

– Claro, na próxima. Quer que eu entre com você?

– NÃO! – Gritei e ele me olhou assustado.

– Bella...

– Eu vou tomar um remedinho e deitar. – Forcei um sorriso e ele assentiu.

– Ok, posso vê-la amanhã?

– Ah... acho que sim.

– Acha? – Ele riu e pigarreei.

– Sabe domingo, minha mãe pode querer fazer algo, eu te ligo, ou grito pela janela. – Ele sorriu se inclinando em minha direção e roçando os lábios nos meus, suspirei contra sua boca esquecendo o resto.

Posei minha mão em seu peito e continuava quieto, puxei meu rosto pra trás lembrando que tinha algo errado com Edward.

– Bella...

– Eu preciso ir tchau. – Sai do carro e já ia correndo pra dentro, ouvi o barulho da porta do carro batendo e gelei, apressei meus passos, mas antes que chegasse a porta Edward agarrou meu pulso.

– AAAAAAh, me larga...

– Isabella sou eu.

– Oh eu sei. – Pigarreei ajeitando minha roupa e ele arqueou uma sobrancelha. – O – o que foi?

– Você esqueceu seus doces. – Ele soltou meu pulso e me mostrou a minha bacia de doces.

– Oh obrigada. – Ele sorriu e se inclinou me dando um beijo rápido.

– Eu adorei ficar com você hoje.

– Eu também... – Parei de falar, o que ia dizer, foi ótimo, até eu notar que seu coração não bate? – Eu também. – Ele franziu a testa e assentiu.

– Ok, nos vemos amanhã. – Edward acenou e acenei também, corri pra dentro trancando a porta.

Ok Isabella, respira fundo.

Inspira e respira...

– Bella...

– AAAAAAAAAAH... – Gritei jogando meu pote pra cima e os meus doces caíram por todo o hall.

– Bella sou eu.

– Mãe, eu sei, to... to te vendo. – Ela riu, e me abaixei pra pegar os doces e ela se juntou a mim.

– Então posso saber o que foi isso?

– Isso o que? Não houve nada, por que você acha que houve alguma coisa?

– Bem, talvez por que sempre que você está nervosa ou preocupada você fala descontroladamente.

– Eu não faço isso. Eu faço? Quando eu fiz?

– Viu. – Esfreguei o rosto.

– Desculpe eu só.... eu notei uma coisa estranha hoje e isso está me deixando pirada.

– Sério? O que? – Mamãe levantou parecendo ansiosa, o que deu nela. Suspirei terminando de pegar meus doces e me levantei.

– É tão estranho que nem vou te dizer, pra você não me chamar de louca.

– Isabella, está me deixando confusa.

– Acredite eu estou... mas eu prefiro não falar disso. – Ela assentiu e sorri indo pra cozinha e deixei meus doces no balcão e voltei para o hall. Mamãe ainda no mesmo lugar e fui até ela lhe dando um beijo de boa noite.

– Vou deitar, boa noite mãe. – Já ia subir quando ela me segurou me chamando. – O que?

– Essa... essa coisa estranha tem haver com Edward?

– Algo assim. – Murmurei evitando seus olhos e a ouvi respirar fundo.

– Bella, quando eu conheci Phil eu sabia que havia algo de misterioso nele.

– Sério? – Ergui os olhos a olhando com curiosidade, ela assentiu e me puxou até a escada sentando nos degraus e a imitei.

– Eu senti algo sobre ele, ele tinha segredos e ele era misterioso, mas acima de tudo eu sentia que éramos ligados, destinados a ficar juntos.

– Oh que lindo mãe. – Ela sorriu assentindo.

– É, você se sente assim com Edward? – Pensei por um momento, lógico que eu sentia, eu sempre queria estar com ele e eu adorava seu sorriso, suas brincadeiras, como apesar de ele não aceitar minhas ideias loucas, ele ainda sim me apoiava.

– Eu sinto que ele é especial.

– Então não importa o que há de errado, você só precisa lembrar que ele ainda é especial pra você.

– Foi o que fez com Phil?

– Sim, embora eu sabia que tinha algo de errado, eu joguei tudo pro alto e resolvi confiar no meu coração. E meu coração me dizia que precisava de Phil.

– Obrigada mãe. Isso significa muito pra mim. – Ela assentiu e beijou minha testa, e subiu, fiquei mais um momento sentada na escada olhando pro nada.

Edward era especial e eu sabia que eu estava me apaixonando por ele. Embora eu só estivesse em New Vale há uma semana, o que havia entre Edward e eu era muito especial.

O coração dele não bate.

Uma pequena vozinha gritou dentro de mim e rosnei.

Merda, eu quase tinha esquecido disso.

Me levantei, corri para meu quarto e peguei meu note book indo para o banheiro, não queria que Edward me visse, não até eu decidir o que queria. Me sentei no chão e o liguei e esperei conectar a internet.

Assim que conectei digitei a primeira coisa que pensei e a única que me veio na cabeça ao pensar em falta de coração batendo.

“Vampiros”

Aproximadamente 21.200.000 resultados (0,15 segundos)

Nossa quanta coisa, entrei na primeira opção que era a Wikipédia e comecei a ler por cima.

– Vampiro é um ser mitológico ou folclórico que sobrevive alimentando-se da essência vital de criaturas vivas (geralmente sob a forma de sangue), independentemente de ser um morto-vivo ou uma pessoa viva.

Bla, bla, bla...

A isso é interessante, continuei lendo em voz alta.

– Embora mesmo os vampiros do folclore balcânico e da Europa Oriental possuam um vasto leque de aparências físicas, variando de quase humanos até corpos em avançado estado de decomposição... – eca meu Edward ta muito bem conservado. Voltei a ler e sorri. – Foi em 1819, com o sucesso do romance de John Polidori The Vampyre, que se estabeleceu o arquétipo do vampiro carismático e sofisticado; este pode ser considerado a mais influente obra sobre vampiros do início do século XIX,[9] inspirando obras como Varney the Vampire e eventualmente Drácula.

Nem quero lembrar dessa criatura Drácula? Meu Edward ta mais pra um Lestat. Ri de mim mesma e voltei a ler por cima o que parecia ser interessante, desci a pagina e só tinha coisa bizarra.

Olha proteção...

– Itens com qualidades apotropaicas,... – mas que porra de palavra é essa? Deixa pra lá, onde eu estava... – Capazes de afastar as almas do outro mundo, são comuns no folclore vampírico. O alho é um exemplo comum,[45] e ramos de roseira silvestre e pilriteiro têm fama de poder ferir vampiros, e na Europa diz-se que espalhar sementes de mostarda no telhado das casas consegue afasta-los.[46] Outros apotropaicos incluem itens sagrados, como crucifixos, rosários, ou água benta. Diz-se que os vampiros não conseguem pisar chãosagrado, tal como o das igrejas e templos, ou atravessar água corrente.[47] Embora não sejam habitualmente vistos como apotropaicos, os espelhos têm sido usados para afastar vampiros quando colocados em portas, virados para o exterior. Em algumas culturas, os vampiros não possuem reflexo e por vezes não produzem sombra, possivelmente como manifestação da ausência de alma no vampiro.

Céus quanta loucura. Cada país tem sua própria lenda o que não me ajuda em nada.

Mas pra saber se meu Edward era um vampiro de verdade eu podia tentar ver as coisas que falavam aqui, como o negocio dos espelhos ou da sombra. E o alho, mas duvidava que essas coisas fossem reais.

Eu podia me guiar pelos filmes, mas eu não sabia se dava pra acreditar, pois Edward andava de dia, e eu já vi seu quarto não tinha caixão nenhum ali...

Ou ele pode dormir de baixo da casa?

Arg minha mente estava dando um nó.

Mas uma coisa era certa, o coração de Edward não batia e isso estava me deixando nervosa, mas o que fazer?

Eu não posso chegar no cara e falar, “hey seu coração não bate, por que?”, eu acho que não posso. Ou posso? Não, se ele fosse um vampiro, ele podia me atacar, ou me matar, ou me transformar, eu não sei se quero ser vampira.

Fechei o note book com um grunhido e me levantei do chão, me vesti no banheiro mesmo e sai do banheiro, coloquei o note sobre a escrivaninha e fui até minha cama me jogando nela, olhei pela janela e Edward estava me olhando, ele acenou pra mim e acenei timidamente.

Ele ficou me olhando, talvez esperando que eu o convidasse, mas eu poderia? E se ele realmente fosse um vampiro?

OMG, talvez os outros fossem lobos e zumbis também... Não isso seria absurdo.

Olhei pra Edward e sorri e o chamei com a mão, ele sorriu e apressadamente pulou sua janela subindo na arvore e escalando até minha janela. As palavras de minha mãe voltaram a minha mente.

Então não importa o que há de errado, você só precisa lembrar que ele ainda é especial pra você.

E ele era especial.

– Oi vampirinha tudo bem? – ele perguntou já subindo na minha cama e o abracei apertado encostando a cabeça em seu coração mudo.

– Agora está.

Ok, isso era muito, muito fora da realidade?

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