11/06/2014

Fanfic: Minha Muito, Muito Estranha Vizinhança - Capítulo 8



Capitulo 8 - Ok, isso era muito, muito frustrante?

Ele acariciou meu rosto e me abraçou pela cintura me erguendo um pouco, fiquei pendurada nele, sua boca tomou a minha com urgência e me agarrei nele, como se precisasse dele pra viver.

O que parecia verdade desde que eu mudei pra cá, ele se tornou vital pra mim, e só estava aqui há alguns dias.

Paramos de nos beijar quando o sinal tocou, Edward me colocou no chão, e colocando o braço em volta do meu ombro me levou para nossa sala. Emmett e Rose já tinham ido da nossa mesa, e a maioria dos alunos já haviam ido também.

Passamos rapidamente pelos armários para pegar nossos livros e fomos para literatura. Estávamos estudando Shakespere, que eu adorava, Sra. Brandon passou um vídeo de Romeo e Julieta e encostei-me a Edward enquanto assistíamos. As luzes estavam apagadas e ele aproveitou para me dar pequenos beijos no meu cabelo, ou sussurrar as falas do Romeo no meu ouvido.

Quando o sinal tocou, eu estava muito vermelha e ele sorrindo perversamente, o ignorei e seguimos para o ginásio. Nos separamos para cada um ir para seu vestiário. Rose já estava lá quando cheguei e fui até ela.

– Rose.

– Bella, oi. – ela corou um pouco e ri.

– Hmmm, como foi? – seu rubor se tornou mais forte, e ela pigarreou.

– Legal. – virou de costas se trocando e me troquei rapidamente. Ela me esperou e seguimos para o ginásio.

– Então...

– O que?

– Rosie, não seja má, me conte. Como foi? E nada de só legal. – falei antes que ela abrisse a boca e ela riu.

– Ok, foi muito bom. Iremos sair depois da escola.

– Isso. – dei um gritinho a fazendo rir.

– Não fique tão animada. Nós só vamos sair, num quer dizer nada. – rolei os olhos.

– Se você diz.

– Nem comece Bella.

– Eu não disse nada. – ela estreitou os olhos.

– Mas estava pensando. – ri e fomos apressadas pelo treinador Clapp. Hoje teríamos vôlei... de novo.

[...]

Sai do ginásio procurando Edward, mas não havia sinal dele. Estranhei, pois ele sempre estava me esperando na saída.

– Algo errado? – Rose estava ao meu lado e dei de ombros.

– Edward não está aqui.

– Eu não vi quando ele saiu da quadra.

– Será que ele ainda está lá dentro?

– Acho que não. O espere no carro.

– É boa ideia. – começamos a caminhar para fora. – Então aonde vai se encontrar com Emmett?

– Ele me disse para encontrar com ele no estacionamento, perto do seu jipe.

– Ansiosa? – ela riu baixinho.

– Um pouco. Deus não acredito que estou realmente fazendo isso.

– Não seja boba Rose. É um encontro normal.

– Mas ele é um zumbi.

– Sério, tá me preocupando já como vocês levam a sério essa brincadeira. – ela parou quando chegamos ao carro do Edward e me olhou atentamente.

– E se não fosse uma brincadeira?

– Como?

– Isso de zumbis, lobos e vampiros. E se fosse real? Você ainda acha que devo ficar com Emmett?

– Eu acho.

– Acha?

– Bem, seus filhos não seriam os mais lindos né, mas se é amor, vale a pena. – ela gargalhou.

– Você é uma ótima amiga.

– Oh, você também.

– E seu vampiro pensa assim?

– Sim, ele disse que se eu fosse uma loba ele me pegava. – movi as sobrancelhas sugestivamente e ela riu mais. Ouvimos uma buzina e o jipe de Emmett estava parado ao nosso lado.

– Vai me dar o bolo, loba? – Rose sorriu maliciosamente.

– Não zumbi, mas não faz mal você esperar. – ela jogou os cabelos, e ele praticamente babava nela.

– Vai lá Rose, logo Edward aparece. – ela assentiu e me abraçou rapidamente.

– Obrigada. – a abracei de volta e acenei quando ela subiu no jipe e Emmett acenou alegremente para mim, ao sair do estacionamento.

Me encostei no carro de Edward e olhei para a porta da escola. Poucos alunos saiam agora e o estacionamento já estava ficando vazio. Vi uma das gêmeas esquisitas, Lauren ou Jessica, seja qual for sair, ela parecia um pouco pálida e zonza. Ela seguiu para um carro rosa, e a outra gêmea saiu de dentro, pensei em ir ajudá-las, mas as portas da escola se abrindo e Edward saindo me fez esquecê-la por um momento.

Ele sorriu ao me ver e caminhou apressadamente em minha direção. Dei um olhar rápido para o carro das gêmeas, mas elas já haviam entrado e saiam do estacionamento. Edward se aproximou de mim, e fiz um bico.

– Edward, onde estava? – ele sorriu e pegou minha mão, notei uma manchinha vermelha no canto dos seus lábios.

– Desculpe, eu fui fazer um... um lanchinho. – ele sorriu torto e franzi o cenho.

– Ok... Você tem... – quando ele ficou pertinho estiquei a mão e passei o polegar no cantinho da sua boca tirando a mancha, ele olhou meu dedo e sorri o levando a boca.

Antes que tocasse nos meus lábios, ele agarrou meu pulso, engoli em seco quando ele puxou minha mão para perto da sua boca e chupou meu dedo. Minha cara ficou muito vermelha e ele sorriu abertamente.

– Gostoso.

– Edward! – ofeguei e ele riu.

– Vamos?

– Ah... ok. – ele abriu a porta pra mim, e me ajudou a entrar e correu para seu lado.

Ele dirigiu rapidamente para fora do estacionamento, e me virei para ele. Edward lambia os lábios e estava concentrado na estrada.

– Edward, por que você não da mais carona ao seu amigo? – ele sorriu para mim.

– Por que eu dou para você agora.

– Oh, não tem que fazer isso por mim. Eu posso vir com o carro da minha mãe.

– Não seja absurda Bella, eu gosto de te levar.

– Ok. Mas não precisa parar de levar seu amigo.

– O problema não é Jasper.

– A irmã dele? – me lembrei da ruiva enjoada imediatamente, ficou bem obvio logo no primeiro dia que ela não gostou da minha presença no carro.

– Sim, Tânia... ela... – ele parecia procurar as palavras e bufei.

– Ela gosta de você?

– Pode se dizer que sim. E ela às vezes é bem inconveniente.

– Oh... ela não gostou de mim. – murmurei e ele se virou para mim, notei que o carro já estava em frente a minha casa.

– Tânia é uma garota fútil e mimada. Ela só me quer, por que não pode me ter. Não ligue para ela.

– Ok. – ele se inclinou em minha direção e me deu um beijo rápido.

– Melhor você entrar. – estreitei os olhos.

– Ta tentando se livrar de mim? – ele riu.

– Não seja absurda. Mas depois de ontem, achei que você não ia querer ir na minha casa. – corei lembrando que sua mãe quase nos pegou e ri nervosamente.

– Ok, você quer entrar? – apontei minha casa, e ele sorriu abertamente.

– Vou trocar de roupa e deixar a mochila no meu quarto.

– Ok. – sai do carro, e ele dirigiu para a garagem dele.

Entrei em casa, e ouvi vozes um pouco alteradas, parecia uma discussão. Estranhei, pois nunca vi Phil e minha mãe discutindo. Eles sempre pareciam felizes. Segui o som das vozes e eles estavam na sala.

– ... me de um motivo para não irmos?

– Renée seja razoável, não é bom nos misturarmos.

– Phil eu aceitei vir pra cá, para o bem da nossa família, mas não vou cultivar essa rixa bizarra que vocês tem.

– Não é uma rixa bizarra. Você está comigo, e não devemos nos misturar com eles.

– Por quê? Eles são tão bons quanto os preciosos Cullen.

– Mas lobos Renée? Já tivemos que ir à casa dos Brandon...

– Eu adorei os Brandon. E Sue Black é ótima pessoa. Pare com esse preconceito bobo. Moramos todos no mesmo lugar, não vejo motivo para não sermos todos amigos.

– Mas...

– Nada de mas, eu sabia o que você era quando nos casamos. Mas eu não sou como você, e enquanto tenho opinião própria, farei o que acho certo. E hoje jantaremos nos Black, com ou sem você.

– Inferno... – Phil rosnou, tipo rosnou mesmo, e sai correndo para meu quarto.

– Mas que merda foi aquela?

Phil também levava a sério aquela brincadeira besta? E aquele rosnado? Ele parecia um cachorro. Muito estranho.

Entrei no quarto e Edward estava demorando. Ele devia estar tomando um banho. Aproveitei para tomar um também. Peguei uma toalha e fui pro banheiro. Enrolei meu cabelo em um coque bagunçado e entrei em baixo do chuveiro evitando lavar o cabelo. Tomei um banho rápido, e sai do banheiro enrolada na toalha.

– Isso é uma linda visão.

– Puta merda. – guinchei ao ver Edward todo sorridente em minha cama.

– Oi pra você também.

– Como entrou aqui?

– Janela.

– Sabe nós temos uma porta.

– Mas qual a graça nisso? – ele piscou e rolei os olhos.

– Você é um sem vergonha. – ele riu e se sentou pegando minha mão e me puxando para a cama, cai dando risada e ele ficou sobre mim.

– Você está usando algo por baixo da toalha? – engoli em seco.

– Não. – sussurrei e ele sorriu mais e enterrou o rosto em meu pescoço, seu nariz passeou por minha pele, e suspirei ficando mole em baixo dele.

– Hmmm, isso me da tantas ideias.

– Edward...

– Diga minha pequena humana.

– É melhor você parar. – suas mãos estavam em minhas coxas nuas, ele levantava a toalha lentamente, subindo cada vez mais.

– Por que? Eu só quero te tocar.

– Mas... oh... – ofeguei quando senti sua mão entre minhas pernas, fiquei úmida na hora.

– Mas? Você não quer Isabella?

– Eu... – ele esfregou o polegar em meu ponto sensível e arfei.

– Você?

– Oh sim... – gemi e ele riu começando a me beijar. Sua boca era urgente contra a minha e suas mãos mais ousadas, ele ainda me tocava intimamente, com uma mão provocando meu clitóris e a outra desfazendo o nó da toalha e tocou meu seio.

– Tão macia Bella... – ele gemeu afastando os lábios dos meus, e descendo beijos para meus seios, meu corpo inteiro se arqueou quando ele tocou meu sexo escorregando um dedo em mim.

– Oh merda... – ele riu contra meu seio e em seguida chupou o bico...

– Isabella? – ambos congelamos ao ouvir meu nome ser chamado, e a batida na porta.

– Merda! – praguejei e ele riu o empurrei de cima de mim e me enrosquei na toalha.

Me levantei de um pulo e vesti um vestido qualquer por cima da toalha e tirei a toalha a jogando na cama, corri pra abrir a porta e minha mãe me encarava confusa.

– Isabella, o que está acontecendo? – eu estava ofegante e minha cara quente.

– Nada.

– Isabella? Quem está ai?

– Eu...

– Oi. – Edward apareceu atrás de mim, e minha mãe arregalou os olhos.

– Isabella, quem é esse? – Edward na maior cara de pau deu um grande sorriso e esticou a mão.

– Prazer Sra. Dwyer, sou Edward Cullen, namorado da Bella. – a boca da minha mãe era um “O”, rolei os olhos, era tão chocante assim?

– Namorado? Por que não me contou querida?

– É recente.

– E como, estamos aqui há poucos dias.

– É que eu quis ser rápido Sra. Dwyer ou perdia a chance. – ele piscou todo galanteador e minha mãe riu.

– Oh que moço charmoso Bella.

– Pois é. – resmunguei e ele beijou minha bochecha me abraçando por trás.

– Que bom que veio ver Bella, mas... – ela franziu as sobrancelhas. – Eu não ouvi a campainha. Como entrou? – olhei para Edward arqueando uma sobrancelha, mas ele só sorriu e olhou minha mãe, ele a olhava com uma intensidade estranha e ela piscou e em seguida sorriu.

– Eu toquei sim, não lembra? – ela sorriu bobamente.

– Verdade você tocou, eu sou distraída às vezes. – ele sorriu e desviou os olhos, mamãe piscou e em seguida se voltou para mim.

– Vamos jantar nos Black hoje. Sairemos às seis.

– Ok. – como se estivesse em transe ela saiu do quarto e me virei para Edward. – Que merda foi aquela?

– Do que está falando? – me olhou inocentemente, estreitei os olhos.

– Não se faça de ingênuo Edward Cullen. – ele sorriu e me empurrou contra a porta, ofeguei agarrando seus ombros.

– Adoro quando você fica mandona, é sexy. – engoli em seco.

– Edward... – me calei ao sentir sua mão em minha coxa, subindo lentamente para dentro do meu vestido.

– Sim Isabella? – praticamente virei geleia quando ele espalmou a mão entre minhas coxas e esfregou meu clitóris.

– Oh merda...

– Oh está molhada ainda.

– Oh merda... – ouvimos outra batida na porta e Edward rosnou se afastando.

– QUEM É? – gritei irritada, e Edward escondeu o rosto no meu pescoço rindo.

– Bella, é Phil? Sua mãe disse que estava no quarto com seu namorado?

– E o que tem?

– Não vai nos apresentar?

Ok, isso era muito, muito frustrante?

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