12/06/2012

Fanfic: Prometida - Capitulo 1




Capítulo 1 - Meu lado humana

Gavin degray “ I don’t want to be
                     ( Eu não preciso ser )

“Pai, por favor, me leve pra casa de Charlie agora”- implorei pra meu pai que me olhava com aquela cara de que ia cair na gargalhada –“pai eu to avisando eu vou fica louca” falei, quer dizer pensei, pois eu e meu pai tínhamos uma comunicação que irritava, mas às vezes era útil. Eu realmente ia enlouquecer vendo Alice toda agita daquele jeito, parecia um evento extraordinário.
- Gente eu só vou ir à escola não é nada de mais - tentava argumentar sem solução. Está certo que era estranho já que minha idade daqui a alguns dias será de 6 anos. Mas meu avô que é médico e conhece as diferenças das duas espécies que eu carrego em minha genética (metade humana e metade vampira) calcula que meu físico chegara ao que parecia 15 ou 16 anos. Era estranho, pois eu não podia ir ao médico comum e o único era Carlisle que eu tinha que chamar de avô - já é ruim ir ao médico imagine, então sempre após as consultas tínhamos uma reunião familiar.
Em uma das reuniões surgiu essa a ideia:
- Querida você já pode começar a frequentar a escola agora acho que a aceleração do crescimento já está normal. - meu avô argumentava.
- Mas, eu já aprendi tudo com papai e você... Eu preciso mesmo?
-Filha você tem que conviver com humanos também, você é parte humana lembra? - Meu pai também tentava me convencer.
- Alias todos sabemos quase tudo, fora Carlisle e seu pai que são os sabe tudo... E mesmo assim fazemos o colegial varias vezes - meu tio Emmett tentava me acalmar.
- Querida, lembre que faz parte do disfarce também... - Mamãe também fazia questão de que eu não perdesse meus contatos com a humanidade.
- Mas gente eu já tenho amigos humanos lembra e tem o vovô Charlie...
- Querida, cachorros não contam - tia Rose se referia aos meus amigos também meio- humanos, como eu: Shet, Quil, Embry e Jake, meu Jake ele era meu melhor amigo.
- Querida, você tem que ter garotas como amigas talvez assim você me escute mais e se arrume melhor - Alice é mesmo obcecada com isso de roupas.
- Mas e Emile, Kim e Clair e Leah?
- Querida, Leah não é bem amiga pra você, e Clair vocês brincavam quando você era criança, e ela continua criança e as outras são casadas e tem obrigações. Você esta adolescente precisa ter amigos adolescentes... - Esme sempre com sua voz doce era o coração da família.
- Tudo bem, tudo bem. Então eu vou pra escola... Mas eu quero uma carteira de motorista agora, pai - cruzei os braços e me enterrei na cadeira com um bico.
- Já falamos sobre isso e você só vai ter oficialmente 16 anos em setembro, depois você terá a carteira.
- Tá, mas já que não seguimos muito as regras com questão a idade você pode abrir uma exceção, não?
- Reneesme Carlie Cullen! Já tivemos essa discussão e já concordei que será em setembro então trato é trato, e a escola esse ano.
Eu tinha visto que a reunião de família tinha terminado e eu já estava com a causa perdida. A partir daí Alice resolveu fazer só um evento com uma festa, ela não perdia a oportunidade de fazer tudo ser uma festa.
“Papai, por favor...” implorei.
-Tudo bem Reneesme vamos à casa de seu avô antes que seus dramas adolescentes me deem dor de cabeça.
...

- Nessie... Querida que saudade! Como você está linda e grande isso não para. - Meu avô humano não sabia totalmente da verdade, mas tinha suas desconfianças ele não parava de se surpreender com meu crescimento e disfarçava muito bem sua preocupação.
- Oi vovô!- Agarrei seu pescoço e dei um abraço- lembrando-me de não apertar muito, eu não era forte como uma vampira, mas era bem mais forte que um humano – vovô Carlisle disse que meu crescimento já desacelerou e agora acho que vou ficar assim, ele disse que vou dar uma amadurecida com o tempo mais len...
- Sh... Tudo bem, tudo bem vamos entrar - meu avô sempre cortava quando a informação seria de mais - você vem Edward?
- Não Charlie eu vou pegar Bella e vamos resolver uns assuntos. Tchau Nessie me liga se quiser que eu te busque.
- Pai eu... Bem, que pensei que podia dormir aqui hoje? Se puder vovô - olhei para Charlie não havia pedido sua permissão.
- Claro, se seu pai deixar, você sabe que aqui também é a casa da sua mãe, e assim sua também.
- Eu acho que não tem problema. Então amanhã te esperamos Nessie, e vê se não se esconde como na última festa.
Ri com a lembrança. - Tia Alice tinha me vestido linda e tia Rose tinha feito meus cachos eu me sentia uma princesa para meu aniversário. Quando eu estava toda feliz o idiota do Jake chegou e começou a rir, e me chamar de bonequinha de porcelana. Eu não pensei duas vezes sai correndo e chorando na chuva, acabando com meu vestido e com meus cachos, fui para meu esconderijo. Mas o idiota em questão me achou e me colocou nos ombros, eu com os braços cruzados e um bico fazendo a maior birra. Então acabei meu aniversário de 12 anos vestindo uma calça jeans e camiseta. Ai era a vez de Alice fazer bico, pois desde então não havia deixado ela me vestir mais.
-Pai, não se preocupe, eu não faço mais birra de criança agora.
Ficar com Charlie era fácil, ele era calmo e não falava muito, me dava tranquilidade, notei que Sue não andava vindo muito, pois Billy não estava bem, e como ela se revezava em cuidar de meu avô e Billy ela dera prioridade a casa de Billy. Meu avô ia assistir a uns jogos a tarde, mas pela manhã ele ia com seu assistente tentar ensina-lo a pescar novamente, ele perguntou se eu não queria ir, eu gostava de pescar com Charlie, mas não estava no clima hoje, Alice me deixou agitada então disse a ele com a maior sutileza:
-Você já me ensinou a pescar agora é vez de ensinar a Tody. Vou ficar aqui vê se dou um jeito nessa bagunça, quando você voltar à gente vê os jogos tá.
-Tudo bem, mas não precisa arrumar nada Nessie.
-Vovô- eu o interrompi- Eu gosto, e é bom ficar sozinha às vezes, lá em casa é muito cheio.
-Tudo bem! Então ate depois.
Ele saiu murmurando algo como: ´´ É a Bella pura”
Quando meu avô saiu eu comecei a limpar a casa, pois se eu ia fingir morar ali precisava parecer que uma menina morava ali quer dizer uma moça, ai, tanto faz, até eu me confundo. Comecei a juntar a roupa, depois fui para cozinha. Tarefas assim eram fáceis, e não ocupavam tanto meu tempo e nem minha mente, pois minha parte vampira ajudava. Quando estava limpando o vidro da frente vi a caminhonete antiga de minha mãe, já era peça de museu, mas Charlie não quis tira-la dali e nem vender nada. Era um símbolo da filha dele.
Como minha mente tinha muito espaço mesmo limpando comecei a rir sozinha e me lembrar da semana que foi uma loucura:
“Alice querendo me arrastar para fazer meu guarda- roupa novo e como eu tinha proibido ela de me vestir, ela argumentava:
-Ness! Você vai para escola, precisa de roupas novas!
-Tia eu compro algo por aqui em forks.
-Não, Não, Não! Aqui a moda não chega nunca.
-Tia eu vou para escola, não a um desfile em paris...
-Mas você cresceu seu corpo tem curvas agora você precisa parar de usar essas roupas de moleque. Ness, você agora é uma moça.
-Tia! Não me torture!
-Eu vou pedir pra sua mãe, ela não me nega nada, ela me ama...
Quando Alice pediu, minha mãe deixou. Meu pai quase me salvou.
-Alice, só se levar Rose junto - disse meu pai.
-Tudo bem! Vai ser divertido assim mesmo- Alice saiu cantando.
-Edward?- Minha mãe perguntou- porque só se a Rose for com elas?
-Simples Bella, você não gosta de compras e Rose ama Nessie como filha, ela vai refrear a Alice, pois eu vi na mente dela que as roupas que ela ia comprar pra Nessie eram inadequadas pra escola.
-Hummm – minha mãe só conseguiu dizer isso.”
Rindo sozinha eu estava relaxando um pouco, me lembrei do dia de shopping, que não foi tão ruim assim... Rose tentava por juízo em Alice...
“-Alice, ela é só uma menina, e não é porque ela tem esse corpo que precisa mostrar de um jeito vulgar.
-Mas não tem sentido nenhum ter esse lindo corpo e esconde-lo.
-Alice o sentido e que os garotos não gostam das exibidas.
-GA... GAROTOS...??? Eu vou pra escola pra arrumar amigas, não garotos... Eca
-Querida, você pensa assim agora, mas daqui apouco você vai muda de ideia.
-Dês de quando você vê o meu futuro? -Tia Alice podia ver o futuro, mas não podia ver o meu isso era bom, pois não basta um pai ouvindo cada pensamento seu -esse é o pesadelo de qualquer adolescente- Imagina uma tia pirada vendo o futuro...
-Alice, ela tá certa. Mas, minha queridinha, você não pode negar você chama atenção de qualquer jeito.
Tia Rose vinha da mesma época, mais ou menos, de meu pai, e partilhavam as mesmas opiniões sobre castidade e casamento... Já Alice não se lembra de sua vida humana e como ela e muito apaixonada por meu tio Jasper, ela não tem todo esse pudor...
-Tá! Chega de falar de garotos bobos e vamos logo com essa tortura.
Eu já estava cansada, e Alice ainda resolveu comprar presentes, então pedi pra comer.
Estávamos na praça de alimentação, e, desastrada como sempre, derrubei o suco de um garoto, imediatamente Alice começou a puxar conversa com ele, e ai eu fiquei numa situação um tanto embaraçosa, quando fomos sair da praça ele fez o que eu não esperava, me pediu meu telefone , ele também morava em forks e tinha ido a Seattle pois achou os recursos de forks limitados, ele tinha acabado de se mudar , ia começar a escola, eu corei e com um sussurro que só vampiros ouviriam eu disse tia Rose o que faço???-de o número errado querida Rose surrou- Alice disse: de a droga do número, e puxou um papel rápido anotou e deu a ele.
Quando estava no carro comecei a ter um ataque de riso, de histeria não sei!
- O que foi aquilo Alice? Rose perguntava rindo um pouco, mas não tanto quanto Alice.
-Quando o menino esbarrou em nós, eu vi dois futuros dele, primeiro se eu não puxasse conversa ele ia embora, se eu puxasse ele ia pedir o numero dela então quis me divertir.
No mesmo instante eu parei e grite:
-Você viu isso e continuou!!!!!!
-E porque mandar o número certo Alice?
- Novamente eu vi dois possíveis futuros: Eu vi que se ela desse errado ele ia pedir de novo na escola segunda. Ela ia dar mesmo assim, então achei melhor dar de uma vez, assim ela já conhece alguém no seu primeiro dia.
-Eu ia dar, como você me viu???
-Nos olhos dele, através do futuro dele, alias ele vai fica caidinho por você.
-ALICE!!!!!!!!
-Calma é só diversão, ela da o fora nele e pronto, gente é só um número, além disso, ele é todo metido ele não é de ficar correndo a traz.
- E você viu tudo isso só de encontrar ele aqui hoje?
-Como não posso ver seu futuro Ness, tenho que ficar procurando brechas.
-Vamos pra casa, e pare de me dar sermão, eu já vou ouvir um bem grande seu pai.”
Ri comigo mesma, pobre daquele garoto nem o nome dele eu lembro.
Quando cheguei ao quarto, que fora de minha mãe, resolvi não deixar minha mente vagar tanto, quis curtir o momento, o quarto estava empoeirado, Sue não o limpava muito, pois não tinha necessidade, mas como eu ia fingir ser uma sobrinha de Charlie eu ia precisar de um quarto. Estendi a cama com lençóis e uma colcha que tinha acabado de tirar da secadora, tirei o pó, peguei uma caixa para guardar algumas coisas da mamãe, fiquei examinando cada foto que mostrava a vida que minha mãe teve antes de ser vampira, era simples, aconchegante, quando abri uma gaveta havia livros fui guarda-los e vi um bilhete amassado ele estava rabiscado e manchado, quando vi a assinatura nele era Jake... um nó me subiu na garganta naquele momento, eu conhecia Jake desde que nasci, ele me segurou no colo, ele me colocava nos ombros e corria comigo, tirando meus pais, Jake e tia Rose sempre foram tão próximos de mim, e eram meus confidentes, mas com Jack era mágico não consigo me imaginar sem ter ele perto de mim, era completo com ele sempre, mas de uns meses pra cá é que ficou estranho, eu sabia da relação que ele teve com minha mãe, mas não entendia o porque ele continuou perto depois de tudo, e não entendia o porque dessa ligação tão forte que tínhamos. Eu tinha uma teoria, que quando minha mãe e me teve, eu carreguei em meu lado humano características parecidas com ela como: os olhos castanhos, a teimosia e a falta de vontade de fazer compras, então talvez Jake deva ter se agarrado a isso, mas às vezes eu sentia que tinha algo mais, éramos como duas crianças juntas, mas ultimamente tava ficando estranho, meu pai andava implicando muito conosco, não nos deixou caçar sozinhos mais, e acho que isso entediava Jack, pois ele tava se afastando cada vez mais. Esses últimos meses vi pouco ele, e nessa semana não tinha visto ele nem sequer um dia, nunca tínhamos ficado separados tanto tempo, isso me irritava, mais que irritada eu, ficava triste e, não sei por que, eu estava muito triste com isso.


Deixei meus pensamentos de lado e fui prepara um jantar, resolvi fritar uns frangos, ia ter jogo na teve eu queria ver. Os dias que passava com Charlie só me fazia apreciar coisas que meninas às vezes se distanciavam, como pescar, assistir esportes- isso também se deve ao fato de tio Emmett, para compensar o fato que ele achava que eu devia ter sido menino, assim ele podia puxar mais briga, ele achava covardia eu ser mulher, ele não brigava com sua força total, e assim eu compensava assistindo esportes e me divertindo, e não era esforço eu gostava, preferia isso a um dia de compras. Jake dizia que eu era um menino no corpo de menina.
Escutei a radio patrulha virar a esquina, depois encostar, ouvi quando Charlie desceu do carro, ele sempre dava uma olhadinha na caminhonete de minha mãe, dava um suspiro lento era sempre assim, ele entrou e eu o surpreendi:
- surpresa...
-Ness! Não assuste seu avô, eu já não sou tão novo assim- Ele parou e deu uma cheirada e disse; - Que cheiro bom.
-Fiz frango frito. - mostrei a mesa da sala com refresco em cima e uma grande travessa de frango frito. - Vamos ver o jogo, vovô?
-Ness! Não precisava eu ia pedir pizza.
-Vô, pela quantidade de caixas que eu tive que jogar, acho que seu estomago precisava de algo diferente.
-Tudo bem, vamos ver o jogo. - Charlie tirou o cinturão e se esparramou no sofá, eu sentei no chão próximo a mesa e deitei a cabeça em seu colo, só levantava a cada lance mais emocionante.
Quando o jogo acabou, Charlie se retirou foi lavar a louça, e eu disse- “deixe vô, vá se deitar eu cuido disso” - mas ele me ajudou depois largou o pano, me beijou a testa, me deu boa noite e subimos ,eu me deitei, meu cérebro novamente não me obedecia ele começou a se lembrar de jake, e não sei por que isso me deixava irritada:
Lembrei-me do dia em que estávamos pulando do penhasco, quando nadamos ate a praia, eu sempre ganhava. Deitei nas pedras, era verão, as praias de La phuss não eram tão quentes, mas nem eu nem Jake sentíamos frio, eu estava com um biquine e quando Jake chegou perto ele ficou muito nervoso, me atirou uma camiseta e disse: “você tem que usar isso, é indecente”. Não entendi, desde pequena nadávamos juntos, eu sempre usava biquine, eu gostava da água gelada na minha pele, mas Jake parecia meu pai as vezes, então daquele dia em diante nadava de short e camiseta...
Que hora pra ter essas lembranças... Logo eu dormi.

<< Prefácio                                                                                                     Capítulo 2 >>

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